quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Andrêza RESPONDE.

Olá queridos amigos virtuais, inusitadamente hoje ao abrir a minha conta de correio eletrônico me deparei com um e-mail fofíssimo de uma amiga internauta que acompanha o blog e ela permitiu que eu compartilhasse o seguinte:

Oi Andrêza, meu nome é Beatriz (nome fictício, pois não revelarei a verdadeira identidade da garota), tenho 15 anos e estou com problemas do coração. Conheci um garoto há oito (8) meses e desde então ficamos inúmeras vezes e na maior parte do tempo me trata como amiga. Eu estou completamente apaixonada pelo Pedro (também fictício) e já não sei o que fazer diante da situação. E agora o que devo fazer? Me ajuda,  Andrêza! Adoro seu blog. Te acho linda, sensível, inteligente.
Me ajuda, por favor!

Oi Beatriz, que querida! Sinto-me lisonjeada pela confiança e carinho depositados no e-mail. Não sou lá grande conselheira amorosa diga-se de passagem, só escrevo aquilo que desperta a minha sensibilidade, conclusões que eu tiro depois de observar o movimento dos corpos, amigas (os) e suas relações conjugais ou compartilho pequenas experiências daquilo que já vivi. Não tenho uma cartilha com fórmulas mágicas para solucionar problemas do coração, mas tenho algumas singelas dicas. Espero ajudá-la, de coração. Um grande beijo e mais uma vez obrigada pelo carinho.


É uma delícia apaixonar-se, mas melhor que se apaixonar é a reciprocidade.  Dar e receber (se ambos estiverem dispostos. Obviamente).  As vezes a gente vai ficando, FICANDO e acaba se envolvendo e quando caímos na real já estamos contaminadas(os) pelo vírus da paixão o que não é um delito, pelo contrário é a conseqüência de tal envolvimento e isso é bom, faz bem. Vale ressaltar;  fica perigoso quando  apenas uma das partes se envolve de maneira exacerbada e no fim acaba se magoando. Pelo que consta no seu relato ele te trata como amiga e não como paquera. Talvez você esteja sendo rápida demais e ele esteja bem intencionado com o propósito de conhecê-la melhor, sem pressa, de forma paulatina. Pode ser que ele tenha motivos particulares. Por outro lado talvez ele não queira compromisso e se for caso aprenda a respeitar a opção do garoto. A gente não tem o direito de interferir numa escolha pessoal. Bola pra frente, a vida seguirá e certamente te apontará outros rumos (desde de que você não fique no quarto depressiva, aguardando que coisas maravilhosas aconteçam). Rema. Mas querida, o que eu posso garantir é que uma boa conversa resolve tudo, pois a conversa tem o poder de esclarecer as dúvidas, de fazer o cara compreender o que talvez ele não sabia (será que ele realmente sabe o quanto você é afim dele?) e em alguns casos dá abertura ao silêncio. Porque nem sempre o cara ta afim de falar e ele tem o direito de permanecer calado (é importante mencionar). Não o pressione, não coloque palavras na boca dele, se ele pedir um tempo para digerir o seu discurso, o deixe à vontade, mas por favor não crie tantas expectativas, tente permanecer calma, equilibrada e serena. Eu te desejo todo o amor do mundo e que você seja imensamente feliz!( Mas se a conversa acabar com o desfecho que você não gostaria de ver, paciência! Logo, logo você encontrá um cara bacana dando sopa em algum lugar.) Good luck and much love.

Deixa estar, que o que é pra ser vigora. 

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